Acervo Vladimir Herzog
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  • > O manifesto "Em nome da verdade" é assinado por 1.004 jornalistas em protesto contra a versão de suicídio

    Após a conclusão do IPM, 1.004 jornalistas, levantando contradições na condução das investigações e solicitando a elucidação dos fatos, assinam manifesto publicado em 6 de janeiro de 1976 no jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, que protocolou na Justiça Militar o documento, intitulado "Em Nome da Verdade – os Jornalistas e o Caso Herzog", antes do julgamento final do caso. A manifestação dos jornalistas foi entregue à Justiça com 467 assinaturas e, desde então, recebeu novas adesões em outras capitais e já continha, até o fechamento daquela edição do Unidade, 1.004 nomes. O manifesto também seria publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 3 de fevereiro do mesmo ano. A decisão da Auditoria Militar, no entanto, proferida em março de 1976, endossou uma vez mais a versão de suicídio, atestando que "a morte do cidadão Vladimir Herzog se deu por sua livre e espontânea vontade, sem auxílio, investigação ou induzimento de quem quer que seja, razão pela qual requeremos o arquivamento dos presentes autos, por inexistência de crime a punir". Abaixo reproduzimos o manifesto publicado como anúncio pago no jornal O Estado de S. Paulo.

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